há um pulsar entre as manhãs de agosto
a inexistência de deus
uma pomba ferida no asfalto
ela me olha
há entre nós uma
desastrosa semelhança
enquanto dois homens riem na esquina
(não sabem que irão morrer, ninguém sabe)
recolho a pomba de asas partidas
estamos prontas
Nenhum comentário:
Postar um comentário