segunda-feira, 31 de março de 2014

sem título

minhas mãos desdobrando o tempo

e guardando num canto escuro o porvir



a precariedade dos dias

e o adiamento da vida

plantados ali na soleira da porta



a casa que não é morada.



2 comentários:

  1. Nossa, Vanessa...um poema mais arrebatador que o outro.
    Sempre foi uma delícia te ler...

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  2. Ah, queridona! Muito feliz por te ter como leitora! Obrigada pelo incentivo! Beijão

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